Julio Iglesias, Steve Harris e Batoré: Conheça os Famosos que Já Foram Jogadores de Futebol

Quando se pensa em Julio Iglesias, o que vem à mente é sua voz marcante e sua fama como um dos cantores românticos mais populares do mundo. Poucos sabem, no entanto, que antes da fama nos palcos, Iglesias vestiu chuteiras e sonhou em brilhar nos gramados. E ele não foi o único: outros nomes conhecidos da música, da TV e do humor brasileiro também tiveram passagens discretas — mas reais — pelo mundo da bola. Confira abaixo algumas dessas histórias surpreendentes.

Julio Iglesias, Steve Harris e Batoré: Conheça os Famosos que Já Foram Jogadores de Futebol
Foto: Natasha Guerrize

Julio Iglesias – De goleiro do Real Madrid à estrela internacional da música

Muito antes de vender mais de 300 milhões de discos e conquistar fãs em todo o planeta, Julio Iglesias era goleiro das categorias de base do Real Madrid. Promissor, o espanhol tinha um futuro promissor no futebol, mas um grave acidente de carro em 1963 mudou o rumo de sua vida. Com apenas 20 anos, ficou parcialmente paralisado e passou anos em recuperação. Foi nesse período que aprendeu a tocar violão — presente de um enfermeiro — e começou a compor. O resto é história: deixou os campos para dominar os palcos e se tornar um dos artistas latinos mais bem-sucedidos de todos os tempos.

Batoré – O humorista que quase virou jogador profissional de futebol

Conhecido nacionalmente pelo personagem “Batoré” no programa A Praça É Nossa, o ator e humorista Ivanildo Gomes Nogueira também teve uma passagem marcante — embora pouco lembrada — pelo futebol. Antes da fama na televisão, Batoré chegou a atuar em times como São Paulo, Ituano, Santo André e Paulista de Jundiaí. Seu talento com a bola não foi suficiente para emplacar uma carreira profissional sólida, mas seu carisma o levou a ser um dos personagens mais queridos do humor nacional.

Diogo Nogueira – Do campo de futebol ao palco com samba no pé

Participante de campeonatos amadores no Rio de Janeiro e depois contratado pelo Cruzeiro de Porto Alegre, Diogo Nogueira empolgou os torcedores na juventude e quase fez seu nome no futebol. Mas, em uma das partidas, teve de lidar com uma lesão grave no joelho e foi no palco que passou a levantar sua plateia. “Tentei bastante no futebol, mas não deu certo”, contou ele no Altas Horas, em 2017.

Fred Bruno – Influenciador que realizou o sonho de jogar futebol

O influenciador e hoje apresentador do Globo Esporte sempre teve o sonho de jogar futebol. Com a fama, Fred conseguiu entrar no meio esportivo, conhecer jogadores e realizar a vontade de jogar profissionalmente. Em 2020, foi convidado pelo Magnus, time de futsal de Sorocaba, São Paulo, para atuar pelo clube. O influencer foi apadrinhado por Falcão, ex-jogador de futsal e um dos melhores da história do esporte. O início da carreira de Fred rendeu a série “Vai Pra Cima, Fred”, no canal do Desimpedidos.

Djavan – Do time de futebol CSA para a música

Antes de se tornar um dos maiores cantores da história brasileira, o jovem Djavan Caetano Viana tinha outros interesses em mente. Natural de Alagoas, o cantor jogou nas categorias de base do tradicional CSA, mas depois de um tempo resolveu seguir a carreira musical.

Steve Harris – Iron Maiden quase perdeu seu fundador para o futebol

O baixista e fundador do Iron Maiden, Steve Harris, apostou ainda na juventude na carreira de jogador. Aos 14 anos, treinou no clube do coração, o West Ham, atuando como meio-campista nas categorias de base por cerca de nove meses. Mas não conseguiu conciliar o futebol com outras atividades e desistiu. Aos 16 anos, começou a tocar baixo e, em 1975, fundou a banda que se tornaria um ícone do heavy metal.

Jorge Ben Jor – Entre o Flamengo e a MPB

Jorge Ben Jor sempre teve o futebol em sua trajetória. Antes da fama, atuou como ponta-direita até a categoria juvenil do Flamengo. Após uma contusão no joelho, desistiu da carreira de jogador e seguiu na música, tornando-se um dos grandes nomes da MPB.

Nuno Leal Maia – Técnico de futebol, ator e ex-jogador

Nos anos 90, Nuno Leal Maia conciliava a carreira de ator com a de técnico de futebol. Comandou clubes como Londrina, Botafogo-PB, São Cristóvão e Tubarão, sendo vice-campeão do primeiro turno do Campeonato Paranaense de 1995. Antes disso, também tentou ser jogador: jogou no juvenil do Santos e formou dupla com Clodoaldo no meio de campo, mas acabou escolhendo o teatro.

Vitor Belfort – Das categorias de base do futebol ao UFC

Antes de ser uma lenda do MMA, Vitor Belfort jogava como zagueiro nas categorias de base do Nova Geração (antigo CFZ), clube de Zico. Fez dupla com Juan, que viria a jogar por Flamengo, Inter e Seleção. Após desistir do futebol, migrou para as artes marciais e se tornou um dos principais nomes do UFC, com dois cinturões conquistados.

Wesley Safadão – Dos treinos no time de futebol Ceará aos palcos do Brasil

O cantor Wesley Safadão treinou no Ceará Sporting Club dos 10 aos 12 anos. Em paralelo, acompanhava os shows da banda Garota Safada, formada por seus familiares. Ao optar pela música, viu sua carreira decolar com hits de sucesso, mas manteve a proximidade com o futebol, participando de jogos beneficentes.

Rafael Cardoso – Entre o clássico de futebol Gre-Nal e os estúdios de gravação

O ator Rafael Cardoso, nascido em Porto Alegre, jogou nas categorias de base do Grêmio, Aimoré e também no futsal do Internacional. Atuando como volante, se destacou até sofrer uma lesão que o afastou dos gramados e o levou ao teatro. Hoje é conhecido por papéis em novelas como Beleza Rara, Império e Além do Tempo.

Maluma – Da base do time de futebol Nacional à fama global na música

O cantor colombiano Maluma atuou como lateral-esquerdo nas categorias de base do Atlético Nacional. Em 2010, fez parte do time campeão da Libertadores sub-15. Mas aos 15 anos decidiu seguir a carreira musical, tornando-se um dos principais nomes do reggaeton.

Essas histórias mostram que o futebol e a arte muitas vezes se entrelaçam. Seja por talento, acaso ou lesão, o destino levou essas personalidades dos gramados para os palcos, estúdios ou octógonos — e o mundo ganhou artistas que talvez nunca tivessem se revelado se tivessem seguido firme com a bola nos pés.

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